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domingo, 2 de novembro de 2008

A Voz do Papa !

Domingo, 02 de novembro de 2008, 11h36

Papa faz alerta contra "crenças supersticiosas e sincretismos"

Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI insurgiu-se hoje, 2, contra as "crenças supersticiosas e sincretismos" que rodeiam a morte, falando durante o Ângelus recitado no dia dos fiéis defuntos.Perante os milhares de pessoas presentes reunidas esta manhã na Praça de São Pedro, o Papa salientou a importância de que os cristãos vivam os defuntos uma relação com o olhar da fé."Hoje é também necessário evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de misturar-se com mitologias de várias espécies", alertou.Spe SalviO Papa aproveitou a celebração deste domingo para repetir algumas perguntas contidas na sua Encíclica sobre a esperança cristã: "Para nós, hoje, a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida?"."Os homens e as mulheres desta nossa época desejam ainda a vida eterna? Ou a tornou-se a existência terrena o seu único horizonte?", acrescentou.Bento XVI disse, a respeito da vida eterna, que "não conhecemos de modo algum esta realidade, mas sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares”.A expressão vida eterna deseja dar um nome a esta expectativa irresistível, não uma sucessão sem fim, mas a imersão no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois, já não existem, precisou, frisando que para os católicos se trata da "plenitude de vida e de alegria".O Papa salientou ainda que a esperança cristã nunca é apenas individual, é sempre também esperança para os outros: "As nossas vidas estão profundamente ligadas umas às outras e o bem e o mal que cada um faz toca sempre também os outros. Assim, a oração de uma alma peregrina no mundo pode ajudar uma outra alma que se está a purificar depois da morte"."É por isso que a Igreja nos convida a rezar pelos nossos queridos defuntos e a determo-nos em oração junto dos seus túmulos nos cemitérios", explicou.

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