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domingo, 9 de novembro de 2008

Dedicação da Basílica do Latrão




A cidade de Roma foi construída sobre sete colinas. Uma delas se chamava colina lateranense ou de Latrão. Nesta colina o imperador Constantino tinha uma propriedade, que se tornou no século 4º, residência do papa. Na época do papa Melquíades, que governou a Igreja de 311 a 314, o imperador mandou construir junto ao palácio uma basílica.
Esse templo é a catedral de Roma, na qual está a cátedra do sucessor de Pedro, que "preside a assembléia universal da caridade" - segundo Santo Inácio de Antioquia. Por isso ela tem o título de "Mãe e cabeça de todas as igrejas de Roma e do mundo". É esta a razão pela qual também nós no Brasil celebramos o dia em que essa igreja basílica foi consagrada ou dedicada primeiramente ao divino Salvador e, mais tarde, também em honra de São João Batista e de São João Evangelista.
A festa nos une à cátedra de Pedro e reforça em nós a vontade de sermos todos a Igreja una, santa, católica e apostólica. A festa nos impulsiona também a querermos fazer de nossas comunidades verdadeiros templos do Deus vivo. Que assim sejam vistos os templos de pedra e assim sejam vistas as pessoas que os freqüentam. O respeito pelo edifício faz com que cuidemos dele com zelo, tornando-o um ambiente de paz e reabastecimento, e o respeito pelo templo de pessoas vivas faz com que exaltemos e defendamos sempre a dignidade humana. Em nossos templos de pedra, são gerados cidadãos solidários, construtores de um mundo melhor.


História
O local onde se encontra a Basílica de São João de Latrão foi ocupado durante o Império Romano pelos gens Lateranos. Os Lateranos serviram como administradores para diversos imperadores; Sexto Laterano foi o primeiro plebeu a ser designado Cônsul. Um dos Lateranos, também designado Cônsul, Pláucio Laterano, ficou famoso por ter sido acusado por Nero de conspiração contra o imperador: acusação que resultou em confisco e distribuição de suas propriedades por volta do ano 60 d.C.
Juvenal menciona o palácio, e fala que era dotado de alguma magnificência, regiæ ædes Lateranorum. Algum resquício das construções originais ainda resistem nos muros da cidade exteriormente à Porta de São João e um largo corredor, decorado com pinturas, foram descobertos no século XVIII junto à Basílica, atrás da Capela Lancellotti. Outros traços, menos significantes, apareceram durante escavações feitas em 1880, quando obras de ampliação estavam em andamento.
No ano de 161, Marco Aurélio construiu ali um palácio. Em 226, Sétimo Severo devolveu uma parte das propriedades dos Lateranos. Não se sabe se incluiu o palácio. Sabe-se que o Palácio Laterano encontrava-se em posse do Imperador Constantino I enquanto casado com sua segunda esposa, Fausta, irmã de Maxêncio. Ficou conhecido na época como "Domus Faustae", ou "Casa de Fausta," e, posteriormente foi doado ao Bispo de Roma por Constantino. A data precisa da doação é desconhecida, mas os estudiosos acreditam que tenha sido durante o pontificado do Papa Melquíades, em tempo de hospedar um sínodo dos bispos em 313, realizado com o intuito de combater o Donatismo.


História Cristã

[editar] O Tempo de Constantino
A Basílica foi fundada por Constantino, o primeiro imperador cristão, para ser a principal igreja de Roma, era a única dentre as três grandes basílicas construídas que se encontrava no interior dos muros que cercavam a cidade e por isto serviu de catedral. A Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo Fora dos Muros situavam-se sobre os túmulos dos apóstolos, do lado externo da muralha.
A dedicação oficial do Palácio Laterano e Basilica foi presidida pelo Papa Silvestre I em 324, declarando ambos Domus Dei ou "Casa de Deus". Inicialmente dedicada ao Salvador, Basilica Salvatoris, posteriormente dedicada também a São João Batista e São João Evangelista.


Da Idade Média ao início da Idade Moderna


Seu nome moderno data do século VII quando o Papa Gregório I, o Grande, (pontificado de 590 a 604), a colocou sob a proteção de São João Batista. Desta igreja medieval subsistem o importante claustro, do século XIII, e algumas partes da igreja.
Sua modificação mais importante data de 1650, quando o papa Inocêncio X (pontificado de 1644 a 1655) chamou Francesco Borromini, que transformou a basílica de quatro naves laterais em uma igreja barroca. Entre 1733 e 1736, Alessandro Galilei acrescentou a fachada monumental e em 1886 o papa Leão XIII (pontificado 1878-1903) mandou alargar o coro.
A fachada de Galilei, acima do vestíbulo, marca o apogeu do barroco em Roma. Altas pilastras e colunas dividem a parede em cinco seções, com uma central. Uma balaustrada adorna o ático, com imagens dos santos. Atrás da fachada principal há um segundo paredão, na forma de colunata com dois andares e projetando-se um pouco para a frente acima da entrada principal de modo a criar um balcão para as bençãos papais.

Concílios Ecumênicos


Durante a Idade Média, na Basílica de São João de Latrão foram realizados 5 (cinco) grandes Concílios ecumênicos.

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